Não se pode esperar de quem é rasteiro outra coisa que não seja baixeza.
Não se pode esperar erudição de quem é analfabeto.
Do mau-caráter só se pode esperar maus-caratismos.
Grandeza só se pode esperar de quem é grande, erudição só se pode esperar de quem é culto.
Por isso é que se criou o ditado de que “ali de onde menos se espera é que nunca sai nada mesmo”.
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terça-feira, 12 de fevereiro de 2013
Uma coisa leva a outra - Cristovão Tezza
Como sempre vivi
preguiçosamente na província, sou um apaixonado por correio. Passei
muito tempo na vida escrevendo cartas. Uma boa “História universal dos
correios”, se existe, certamente seria uma leitura fascinante. Não
estacionei nas cartas, é claro. No meu exílio em Gaivotas, onde não
passa carteiro, recorro ao milagre da tabuleta digital. Com o chipezinho
que contratei (mesmo lento e caro, à brasileira), consigo comprar
livros e revistas do mundo inteiro, sem intermediários. Semana passada, a
revista The New Yorker trouxe uma matéria sobre Galileu, considerado o
pai da ciência moderna (“Moon man”, por Adam Gopnik), que frisa a
importância do correio já há 450 anos.
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O novo carnaval das ruas - Arnaldo Jabor
Todo ano minha coluna
sai na terça-feira de carnaval. Não há outro assunto que possa suplantar
a espantosa festa popular e acabo me repetindo. Eu andava irritado com a
folia anual. Cheguei a dizer que o chamado "tríduo momesco" - como
falavam os cronistas d"antanho - tinha virado uma calamidade pública.
Mas, nos últimos dias, vendo as massas pulando nas ruas de Salvador,
Recife e Rio, fiquei pensando: como é que pode? O que faz milhares de
foliões se jogarem nas ruas como estouros de boiadas, o que será que
provoca tanta fome de samba, de riso, de porres, de sexo em flor? Este
ano, há blocos que congregam mais de 400 mil participantes, 400 mil
dançando na orla do Rio, em um delirante comício de felicidade.
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