Sorria, você está na nova Barra da Tijuca espiritual, o novo nirvana de onde quero mandar fotos chutando chapinha em Paris
Ah,
quem me dera tamanha glória e júbilo, a felicidade dos que navegam
sorridentes no Instagram, no Facebook e no que mais for inventado no
decorrer desta semana. Como é bem-sucedida essa gente que carrega um
celular em cada bolso, os novos tambores para comunicar aos seus 2,5 mil
amigos que vai tudo bem. A comida à mesa é farta, o cenário das férias é
paradisíaco, e quando se chega em casa lá está o gatinho balançando o
rabo, o cachorro se fingindo de mal-humorado. Todos anunciando em
miados, latidos e centenas de fotos que aqui mora uma família bem
construída — e, antes que pensem o contrário, antes que o maridão seja
pego logo mais no bafômetro, isso precisa ser divulgado nas redes
sociais.
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terça-feira, 19 de fevereiro de 2013
Os donos do Senado - MARCO ANTONIO VILLA
A Murici dos
Calheiros, em Alagoas, tem vários recordes. O mais triste é o de
analfabetismo: mais de 40% da população entre os 26 mil habitantes. O
senador é produto desta miséria
A República brasileira nasceu sob a égide do coronelismo. O federalismo entregou aos mandões locais parcela considerável do poder que, no Império, era exercido diretamente da Corte. Isto explica a rápida consolidação do novo regime justamente onde não havia republicanos. Para os coronéis pouco importava se o Brasil era uma monarquia ou uma república. O que interessava era ter as mãos livres para poder controlar o poder local e exercê-lo de acordo com seus interesses.
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A República brasileira nasceu sob a égide do coronelismo. O federalismo entregou aos mandões locais parcela considerável do poder que, no Império, era exercido diretamente da Corte. Isto explica a rápida consolidação do novo regime justamente onde não havia republicanos. Para os coronéis pouco importava se o Brasil era uma monarquia ou uma república. O que interessava era ter as mãos livres para poder controlar o poder local e exercê-lo de acordo com seus interesses.
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Janio de Freitas - A explosão de liberdade
Nunca o jornalismo tratou tão livremente um papado, a personalidade de um papa e a própria Igreja
Na amazônia de textos provocada pela renúncia de Bento 16 há algo mais, e não percebido, do que as especulações, apreciações e, às vezes, notícias. Nunca o jornalismo, tanto impresso como por transmissão, tratou com tamanha liberdade um papado, a personalidade de um papa e a própria Igreja Católica. A despeito da sua riqueza de sentidos pregressos e de implicações presentes, a grandiosidade deste fenômeno é sinal e parte de uma grandeza ainda maior, que é a modificação dos costumes, ainda incompreensível na sua real dimensão -como demonstra o insuspeitado transbordamento de liberdade verbal suscitado por Bento 16, sem dúvida, à sua revelia.
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Vladimir Safatle - Contra a democracia
Um dos pilares do paradigma liberal é a crença de que livre-mercado e
democracia são termos que nunca podem entrar em contradição.
Segundo essa vulgata, por meio do livre-mercado garante-se a liberdade individual de empreender e defender seus próprios interesses.
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Segundo essa vulgata, por meio do livre-mercado garante-se a liberdade individual de empreender e defender seus próprios interesses.
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Carlos Heitor Cony - Nada de novo no papado
RIO DE JANEIRO - Papa virou assunto e vou falar de um deles,
Celestino 5º, que sucedeu a Nicolau 4º, em 1294. Houve confusão entre os
cardeais e príncipes interessados, até que se lembraram de um
beneditino que se tornara eremita, e vivia numa
gruta ao pé do monte Morrone. Quase ocorreu um cisma, o candidato mais
em evidência era o cardeal Bento Caetani, mas os eleitores escolheram o
eremita, Pietro Angeleri, nascido em 1215, filho de camponeses, que
recusou o convite.
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Helio Schwartsman - Missa em latim
SÃO PAULO - Ao contrário da esmagadora maioria dos comentários
que li na imprensa, torço para que o conclave eleja um papa tão ou mais
conservador do que Bento 16. Até entendo que as pessoas defendam o que
imaginam ser o melhor para a Igreja Católica, mas creio que estejam
deixando passar o essencial.
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José Simão - Ueba! Marina deita na rede!
Ou como definiu aquele outro: o partido da Marina é um PSD que não come carne! Rarará!
Buemba! Buemba! Macaco Simão Urgente! O esculhambador-geral da
República! Socuerro! Todos Para o Abrigo! Toquem as trombetas do
apocalipse! O fim está perto! O papa renuncia, o meteoro cai e o Chávez
volta!
João Pereira Coutinho - Ester
São incontáveis as crônicas em que plagiei a minha avó -os únicos premeditados e conscientes que cometi
A entrevistadora entendeu a frase como "boutade" -a atitude típica de um "dândi", para citar uma crítica altamente elogiosa que um editorialista do "Valor Econômico" atirou sobre mim.
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