“Quero conhecer esse rapaz que publicou Rumo à Estação Finlândia¹ no Brasil, peça para ele me procurar quando estiver em Nova York.” Foi o que Paulo Francis disse ao editor Jorge Zahar em 1986, depois de brindar o livro com uma resenha superlativa, de página inteira, na Folha Ilustrada, o caderno cultural da Folha de S.Paulo. Jorge era o seu melhor amigo e, para mim, um segundo pai. Os primeiros livros da Companhia das Letras tinham sido publicados havia pouco.