domingo, 8 de setembro de 2013

Sebastião Nunes Morrem os compositores, sobrevivem as orquestras


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Vivendo bastante, parece que se aprende muito, quando não se aprende quase nada
 
 
O TEMPO 08/09/13 - 


Em 1995, a sino-americana Sarah Chang, sob a regência do maestro indiano Zubin Mehta, dirigindo a Filarmônica de Berlim, interpretou o concerto para violino número 1 em ré maior do italiano Niccolò Paganini, o violinista diabólico. (Cinco países envolvidos!)
Paganini (1782-1840), está morto há 173 anos, mas continua sendo um dos ícones em seu instrumento. Por causa de sua aparência sinistra, sugeriu-se que teria pacto com o diabo (maestria absoluta em troca da alma), daí seu fantástico talento. Dizem que a lenda deriva de possível doença, a Síndrome de Marfan, que torna os dedos particularmente compridos e magros. De modo a apoiar e aprovar o mito, a cara de Paganini era bastante diabólica, com um sorriso cínico de dar medo.
Zubin Mehta, na época com 59 anos, é um maestro famoso, reconhecido como um dos monstros sagrados das salas de concerto, ao lado de outro italiano, Claudio Abaddo, e do judeu argentino Daniel Barenboim, entre poucos outros. Hoje tem 77 anos e continua na ativa, saltitando pelo mundo de concerto em concerto.
Sarah Chang, a guria desta crônica, tinha 14 anos.

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