terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

PAULO SANT’ANA - O lugar dos bêbados

Não se pode esperar de quem é rasteiro outra coisa que não seja baixeza.

Não se pode esperar erudição de quem é analfabeto.

Do mau-caráter só se pode esperar maus-caratismos.

Grandeza só se pode esperar de quem é grande, erudição só se pode esperar de quem é culto.

Por isso é que se criou o ditado de que “ali de onde menos se espera é que nunca sai nada mesmo”.

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Uma coisa leva a outra - Cristovão Tezza

Como sempre vivi preguiçosamente na província, sou um apaixonado por correio. Passei muito tempo na vida escrevendo cartas. Uma boa “História universal dos correios”, se existe, certamente seria uma leitura fascinante. Não estacionei nas cartas, é claro. No meu exílio em Gaivotas, onde não passa carteiro, recorro ao milagre da tabuleta digital. Com o chipezinho que contratei (mesmo lento e caro, à brasileira), consigo comprar livros e revistas do mundo inteiro, sem intermediários. Semana passada, a revista The New Yorker trouxe uma matéria sobre Galileu, considerado o pai da ciência moderna (“Moon man”, por Adam Gopnik), que frisa a importância do correio já há 450 anos.

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O novo carnaval das ruas - Arnaldo Jabor

Todo ano minha coluna sai na terça-feira de carnaval. Não há outro assunto que possa suplantar a espantosa festa popular e acabo me repetindo. Eu andava irritado com a folia anual. Cheguei a dizer que o chamado "tríduo momesco" - como falavam os cronistas d"antanho - tinha virado uma calamidade pública. Mas, nos últimos dias, vendo as massas pulando nas ruas de Salvador, Recife e Rio, fiquei pensando: como é que pode? O que faz milhares de foliões se jogarem nas ruas como estouros de boiadas, o que será que provoca tanta fome de samba, de riso, de porres, de sexo em flor? Este ano, há blocos que congregam mais de 400 mil participantes, 400 mil dançando na orla do Rio, em um delirante comício de felicidade.

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