Há algo de estranho no ar, pois essa aceleração do tempo político que
presenciamos não é normal. Ainda estamos nos prelúdios de 2013, sem
saber o que o resto dos seus dias nos promete, se boa safra ou tempos
aziagos. Contudo, bem longe do porto, ainda em alto oceano, já se ouvem
vozes anunciando terra à vista e de preparação de desembarque próximo.
De um salto estaríamos chegando a 2014, o ano da sucessão presidencial. A
tripulação que nos dirige, velha de guerra de dez anos na função,
estaria procurando atalhos para encurtar o tempo como manobra para
evitar a aproximação de temíveis naves inimigas ou teme motim a bordo na
sua coalizão?
A oposição mal começa a reunir forças, não conhece um comando
único, nem sequer são enunciadas as linhas gerais do seu diagnóstico
sobre o estado social da Nação, sobretudo o seu programa
alternativo de governo ao que aí está. Sabe-se, de certo, do seu
empenho em elucubrações em matéria de análise econômica, trincheira em
que é agente passivo, mera observadora dos fatos que, mantidos na toada
atual, principalmente quanto à inflação, poderiam fazer a roda da
fortuna girar a seu favor.
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