Tiganá Santana mescla filosofia, candomblé e um violão misterioso em novo álbum
Emanuel Bomfim - O Estado de S.Paulo
Eis o nó: onde colocar Tiganá Santana? Seria um trovador
folk de linguagens afro-brasileiras? Na Escandinávia, onde seu nome já
virou manchete de jornal, as comparações o situaram ao lado da
melancolia acústica do britânico Nick Drake. No Brasil, do pouco que se
disse, há uma evocação a Milton Nascimento, em grande medida, pela
ternura da voz médio-grave e o refinamento jazzístico. O discurso do
próprio, de apelo existencial-filosófico, corrobora com a falta de
rótulos precisos: "Aí está o sentido de criar: provocar alguns setores
dentro do outro, e também da gente mesmo, com algo que não pertence à
determinada corrente. É sair do comportamento de rebanho", provoca.
LEIA AQUI
Nenhum comentário:
Postar um comentário