Lincoln é a segunda
colaboração do Steven Spielberg com o dramaturgo Tony Kushner. A
primeira foi Munique, em que o roteiro de Kushner e de um coautor
incluía crises de consciência dos agentes de Israel encarregados de
vingar o massacre de atletas judeus por palestinos na Olimpíada de
Munique de 1972 e impediu que o filme fosse apenas uma glorificação da
vingança. Kushner é judeu, como Spielberg, mas é um conhecido crítico do
sionismo e da política de Israel em relação aos palestinos e um
esquerdista ativo e combativo. Spielberg é um dos "liberais", no sentido
anglo-saxão da palavra, de Hollywood, que votam nos democratas, fazem
filmes sobre causas nobres como a dos direitos civis de minorias e podem
ser definidos como da esquerda confortável.
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