quarta-feira, 18 de setembro de 2013

Tostão - O craque não parece, é

Estado de Mimas - 18/09/13 
 
 
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A mais difícil definição no futebol é a de craque. Banalizaram o conceito. Qualquer bom jogador, habilidoso, ganha esse rótulo. São os mesmos que acham qualquer pelada uma maravilha, que não consideram ser antiético o procurador geral do STJD, Paulo Schmitt, viajar como convidado da CBF e que contestam o craque Alex, por criticar o calendário do futebol brasileiro. São os acríticos, como disse Juca Kfouri.

Ainda bem que existem os mais exigentes, chamados de ranzinzas, que esperam o tempo para separar os brilharecos dos verdadeiros craques.


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quarta-feira, 11 de setembro de 2013

Tostão - Substituição correta


PUBLICADO EM O TEMPO  11/09/13
 
 
Melhorou o futebol coletivo no Brasileirão. Algumas equipes, como Cruzeiro e Botafogo, trocam passes, fazem triangulações e marcam muitos gols, pelo chão e pelo alto. Não confundir essas jogadas aéreas, de bolas passadas ou cruzadas das laterais e da linha de fundo, com os chutões e os chuveirinhos, que continuam frequentíssimos. É raro um zagueiro, no Brasileirão, ter um bom passe.

O Cruzeiro possui quase dois times do mesmo nível. Éverton Ribeiro evoluiu nos últimos jogos. Está mais agressivo, objetivo, finalizando mais e melhor. Antes, driblava e saía pouco do lugar. Já há pedidos para convocá-lo. Ainda é cedo.

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domingo, 8 de setembro de 2013

Sebastião Nunes Morrem os compositores, sobrevivem as orquestras


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Vivendo bastante, parece que se aprende muito, quando não se aprende quase nada
 
 
O TEMPO 08/09/13 - 


Em 1995, a sino-americana Sarah Chang, sob a regência do maestro indiano Zubin Mehta, dirigindo a Filarmônica de Berlim, interpretou o concerto para violino número 1 em ré maior do italiano Niccolò Paganini, o violinista diabólico. (Cinco países envolvidos!)
Paganini (1782-1840), está morto há 173 anos, mas continua sendo um dos ícones em seu instrumento. Por causa de sua aparência sinistra, sugeriu-se que teria pacto com o diabo (maestria absoluta em troca da alma), daí seu fantástico talento. Dizem que a lenda deriva de possível doença, a Síndrome de Marfan, que torna os dedos particularmente compridos e magros. De modo a apoiar e aprovar o mito, a cara de Paganini era bastante diabólica, com um sorriso cínico de dar medo.
Zubin Mehta, na época com 59 anos, é um maestro famoso, reconhecido como um dos monstros sagrados das salas de concerto, ao lado de outro italiano, Claudio Abaddo, e do judeu argentino Daniel Barenboim, entre poucos outros. Hoje tem 77 anos e continua na ativa, saltitando pelo mundo de concerto em concerto.
Sarah Chang, a guria desta crônica, tinha 14 anos.

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