Simão Pedro, da pasta de Serviços, diz que teste de internet sem fio começa até o meio do ano na avenida; promessa é ampliar sinal para a cidade inteira
Adriana Ferraz
Artur Rodrigues
A Prefeitura de São Paulo promete que vai oferecer internet grátis em toda a cidade. O projeto-piloto será colocado em teste até o meio do ano e vai atender inicialmente cinco locais com fluxo intenso de pedestres. Ontem, em entrevista à TVEstadão, o secretário municipal de Serviços, Simão Pedro, afirmou que a Avenida Paulista deve sera primeira a ser contemplada pela ideia.
Ezequiel Corte Real, que tirou 30 pessoas da boate, levou nos braços universitário que morreu
SANTA MARIA - A
fotografia que correu o mundo como uma das principais imagens da
tragédia da boate Kiss tem como personagens centrais o personal trainer
Ezequiel Lovato Corte Real, 23 anos, e o pós-graduando em Agronomia pela
Universidade Federal de Santa Maria Bruno Kräulich, 28 anos. "Tirei
umas 30 pessoas de lá, mas não sei quem são elas", revela Corte Real,
que aparece carregando o estudante nos braços musculosos em um dos
tantos movimentos que fez para entrar
na casa noturna, sair com uma pessoa e conduzi-la até equipes de
socorro, ambulâncias ou veículos particulares que transportavam feridos
para hospitais. Kräulich morreu e foi sepultado em sua cidade natal,
Tuparendi, na segunda-feira.
Educação. Na edição passada do exame, concluintes do ensino médio em
escolas públicas e pessoas que declararam carência socioeconômica
somaram 69,5% do total e não pagaram taxa de inscrição; abstenção de 30%
custou R$ 75 milhões aos cofres públicos
RAFAEL MORAES MOURA / BRASÍLIA
O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, pretende cobrar a taxa de
inscrição dos alunos concluintes de escola pública ou daqueles que
declararem "carência socioeconômica" para conseguir gratuidade e não
justificarem a ausência nos dias de aplicação do Exame Nacional do
Ensino Médio (Enem).
Ao Estado, o ministro disse estar
preocupado com os gastos da realização do exame e sinalizou que o
Ministério da Educação (MEC) está "consolidando" a possibilidade de
ampliar o prazo de validade da prova.
O edital do Enem 2012
previa isenção no pagamento da taxa para esse grupo de alunos. Na
ocasião, o valor da taxa foi de R$ 35. A taxa de abstenção ficou próxima
dos 30%, o que representou custo de pelo menos R$ 75 milhões aos cofres
públicos.
Após 4 anos de viagens a 112 países e 1,7 mil reuniões com líderes mundiais, ela deixa o Departamento de Estado
GAIL COLLINS - THE NEW YORK TIMES - O Estado de S.Paulo
Hoje é o último dia de Hillary Clinton no Departamento
de Estado. Como seremos lembrados, nos últimos quatro anos, ela viajou
1.503.772 quilômetros para 112 países diferentes para realizar 1.700
reuniões com líderes mundiais. Nesse afã, ela consumiu 570 refeições em
aviões.
É exatamente o que se esperaria que ela fizesse. Essa é a mulher que
ao encerrar sua carreira como senadora dos Estados Unidos comentou: "Eu
me diverti um bocado. Oito feiras estaduais, 45 desfiles, 62 condados,
mais de 4.600 eventos no Estado".
Rico em imagens, o recém-lançado livro ‘Divino Cartola’ traz manuscritos inéditos do compositor, que gracejava sobre a imortalidade
PLÍNIO FRAGA plinio.fraga@oglobo.com.br
Manuscrito de poema escrito por Cartola
Divulgação
RIO - A letra é cursiva e desenhada com esmero, traçando um poema
inédito sobre os tempos idos: “Será senhor que é pecado ser velho assim
como sou (?) Será que esta juventude pensa que o tempo parou (?)”.
Angenor de Oliveira só concluiu o ensino fundamental, morreu aos 72
anos, em 1980, consagrado como Cartola, em razão do chapéu que escolheu
usar. Mas seus últimos escritos, revelados agora no livro “Divino
Cartola — Uma vida em verde e rosa”, de Denilson Monteiro, mostram as
amarguras de uma vida em sua maior parte dura.
RIO - Testada com sucesso em produções sobre grandes metrópoles (“Paris,
te amo”) ou sobre causas políticas (“11 de setembro”), a moda dos
longas-metragens temáticos em episódios, sempre dirigidos por um
contingente multinacional de realizadores, vai ganhar um reforço
latino-americano numa cruzada audiovisual contra a evasão escolar. Eryk
Rocha, realizador de filmes premiados como “Transeunte” (2010), é até
agora o único brasileiro já anunciado para o coletivo de dez cineastas
reunido para rodar um filme em segmentos sobre o calcanhar de aquiles da
educação no continente. Já em andamento, previsto para ser lançado no
segundo semestre em um dos principais festivais da Europa (Veneza é a
pedida principal), o filme, ainda sem título, junta Eryk a diretores
como a mexicana Mariana Chenillo (“Cinco dias sem Nora”), o argentino
Pablo Fendrik (“La sangue brota”) e o colombiano Carlos Gaviria
(“Retratos em um mar de mentiras”). Ele integra o projeto humanitário
Graduate XXI, fomentado pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento
(BID), tendo como fim servir como campanha publicitária (sem fim
lucrativos), com roupagem de experimentação estética, para a luta contra
o analfabetismo e sucateamento das escolas. Os outros seis nomes serão
anunciados nos próximos meses, sendo que os produtores, ligados ao BID,
asseguram espaço para mais um representante do cinema brasileiro, cujo
nome ainda é mantida em sigilo. “Igor”, o trecho com cerca de dez
minutos dirigido por Eryk, foi rodado no Morro dos Prazeres, em Santa
Teresa, e já está em finalização.
Novo secretário do audiovisual promete proteger acervos como o da TV Manchete
Há um mês na Secretaria do Audiovisual, o paulista Leopoldo Nunes, que foi diretor da Ancine e da TV Brasil, assessor da RioFilme e secretário de Cultura de São Bernardo do Campo, anuncia parceria entre a Cinemateca Brasileira e a TV Cultura para a digitalização das 4.600 fitas da extinta TV Manchete e promete preservar outros acervos, como o da TV Tupi.
Num esforço para ganhar votos e superar o mal-estar deixado
pelo Brasil com alguns de seus sócios por conta das barreiras adotadas, o
brasileiro Roberto Azevedo, candidato ao cargo de direção da
Organização Mundial do Comércio (OMC), se distancia dos temas mais
polêmicos da política comercial brasileira e garante que, se eleito,
defenderá o interesse de todos os países.
Ontem, o embaixador
Azevedo foi sabatinado na entidade, em uma sessão em que foi questionado
sobre diversos assuntos. A escolha só ocorrerá em maio. Mas os nove
candidatos ao posto sabem que um deslize em Genebra significaria a perda
de pontos na corrida. Azevedo foi questionado pela Coreia sobre
protecionismo, mas iniciou sua intervenção esclarecendo que, depois de
17 anos na OMC representando o Brasil, finalmente falaria em nome
próprio. "Esta é a primeira vez que, nesse prédio, vou compartilhar
minha visão pessoal sobre essa organização, sobre o sistema comercial e
sobre onde estamos hoje", disse aos demais embaixadores.
Simpatia e contatos políticos. Essa foi a fórmula do sucesso de Gilberto
Miranda, empresário e político que fez fortuna na Zona Franca de Manaus
ao abrir empresas, mesmo sem dinheiro suficiente para bancá-las;
conquistou três mandatos de senador, a despeito de não ter recebido um
único voto; e, casado com uma das herdeiras da família Scarpa, tornou-se
anfitrião de festas frequentadas pela elite paulistana.
Desde
2005, Miranda estampa revistas de fofocas, interessadas na vida do
milionário, dono de um jatinho que pertenceu ao ex-piloto Nelson Piquet,
de farta adega de vinhos, do veleiro construído em 1924 para o filho do
banqueiro John Pierpont Morgan e de mansões nos Jardins, bairro nobre
de São Paulo, onde dá festas para personalidades e políticos.
Recentemente, porém, o ex-senador retornou ao noticiário político como
acusado pela Polícia Federal (PF) de ser o principal beneficiado dos
pareceres forjados por órgãos do governo.
Houve um tempo em que o filho o comparava a Hagar, o Horrível,
guerreiro viking dos quadrinhos, por seu bigodão e peso. Hoje o
advogado Luiz Olavo Baptista, de 74 anos, brinca com o filho Humberto
que está mais para Eddie Sortudo - companheiro de lutas do personagem
bárbaro. O filho, claro,
questiona a mudança de perfil e a explicação vem a seguir: "Tenho
você, tive uma mulher como a sua mãe e hoje tenho outra mulher que me
faz feliz".
Foi em meio a esse bom momento de sua vida pessoal, após uma fase
difícil de doenças e perdas, que este "À Mesa com o Valor" encontrou
Baptista. Único brasileiro a integrar o órgão de apelação, a mais alta
instância da Organização Mundial do Comércio (OMC), onde atuou por sete
anos e meio como juiz, o professor aposentado da Universidade de São
Paulo (USP) é um dos grandes juristas do país no campo internacional e
comercial e, provavelmente, o que mais participou de arbitragens: cerca
de 1.400 em 49 anos de atividade profissional.
O professor Ignacy
Sachs é mestre em várias áreas do conhecimento. Nascido na Polônia,
emigrado para a França, professor da École des Hautes Études en Sciences
Sociales em Paris, consultor da ONU e de várias outras instituições,
viveu mais de uma década no Brasil, conhece nossos problemas. Quando o
autor destas linhas começou a escrever neste espaço, no final de 1997,
lembrou que o professor Sachs, numa conferência no Itamaraty, em 1993,
já advertira (Estado, 28/11/97): o mundo industrializado não teria como
resolver os graves problemas que já o assolavam naquela época -
desemprego, agravado pela automação, porque seria necessário investir
US$ 1,4 milhão para gerar um posto de trabalho, ao todo, US$ 7 trilhões,
mais que o PIB norte-americano da época; nos países "em
desenvolvimento" o custo por emprego seria o dobro; também a especulação
financeira, que já tinha um giro diário de US$ 1 trilhão (valor anual
50 vezes maior que todo o comércio mundial), parecia insolúvel - e
exigia a criação de uma taxa de 1% sobre seu valor, como propunha James
Tobin, para alimentar um fundo que financiasse ações para enfrentar a
pobreza no mundo. Para finalizar, o professor Sachs lembrava que o
Brasil tinha condições privilegiadas no mundo - território, recursos
hídricos, biodiversidade, possibilidade de matriz energética "limpa" e
renovável; faltava-lhe uma estratégia adequada.
Em 21 de janeiro de 2000, morria Iyálorisa Gildásia dos Santos e
Santos, vítima da violência que incide sobre a ancestralidade africana
no Brasil. Sua foto foi utilizada pelo jornal Folha Universal, edição
nº 39, para ilustrar matéria com o título "Macumbeiros charlatões lesam
o bolso e a vida dos clientes", cujo conteúdo agredia violentamente as
tradições de matriz africana, malevolamente mistificadas com práticas
charlatãs. Com o choque, ela, que era hipertensa, sofreu um ataque
cardíaco e faleceu.
Em justa homenagem a mais essa vítima do racismo, o ex-presidente
Lula instituiu o Dia Nacional de Combate à Intolerância Religiosa, com a
aprovação da Lei nº 11.635/2007. Este ano, como vem acontecendo desde
então, haverá por todo o país manifestações de repúdio às ações de
desrespeito às práticas tradicionais africanas.
Desta vez, me pegou. Já vi coisa feia nessa profissão. Já fui repórter
de polícia, já fui repórter de todas as editorias, testemunhei acidentes
com mutilações graves e tumultos sangrentos, violências e exumações,
revolta e dor. Vi a miséria humana. Mas, agora, essa tragédia de Santa
Maria me abalou. Não por causa das cenas horrendas dos corpos no chão do
ginásio, naquele momento em que caminhei pelas sombras do vale da
morte. Não. Isso foi chocante, claro que sim, mas não foi o que me ficou
no peito. O que me matou por dentro é que ali todos eram filhos.
Filhos.
Uma
pessoa, quando ganha um filho, deixa um pouco de ser, ela mesma, filha.
Sua condição muda. Agora ela não é mais apenas receptora, é também
doadora de amor.
Escrevi aqui que o gaiteiro do conjunto que atuava na boate em Santa
Maria onde ocorreu a tragédia conseguiu escapar da fumaça e das chamas
mas esqueceu sua gaita lá dentro do inferno. E que, retornando para
recuperar seu instrumento, encontrou a morte.
O gaiteiro mais famoso e conhecido do Rio Grande, Renato Borghetti,
mandou-me a seguinte mensagem a esse respeito: “Só hoje li tua coluna
sobre o gaiteiro e sua gaita. Emocionante, parabéns”.
Jornalista não tem folga, é que nem policial: está sempre em serviço.
Existem
entidades poderosas demais para terem seus nomes mencionados
impunemente. Elas se materializam. Na coluna passada, sobre o LP de
estreia do Barão Vermelho, citei “o primeiro padrinho da banda, o
saudoso crítico Ezequiel Neves”. Pois no mesmo dia fui brindado com o
pequeno vislumbre de uma epifania ezequieliana.
Antes, um
pouco de contexto. O verbete dedicado a Ezequiel na Wikipedia é
minúsculo. E ele foi membro do que eu ficaria tentado a chamar de meu
“Sexteto Fantástico”. Quando estudante, eu não gostava apenas de música,
gostava de ler sobre música. Eram sobretudo seis os críticos que eu
acompanhava: Ana Maria Bahiana, Ezequiel Neves, Jamari França, José
Emílio Rondeau, Luiz Antônio Mello e Tárik de Souza. Cada qual ao seu
estilo, todos me ensinaram a ouvir e a escrever melhor.
Muita
gente retuitou minha coluna da semana passada. Isso me deixou animado
para reafirmar, com petulância: então está combinado, os programadores
de cibercódigos são mesmo os novos heróis culturais. Sendo assim, onde
estão os heróis programadores brasileiros? Li outro dia, na “Folha”,
entrevista na qual Salim Ismail (um dos fundadores da Universidade da
Singularidade, “encravada em um campus da Nasa, a agência espacial dos
EUA, no Vale do Silício”) afirma que “o próximo Facebook deve nascer no
Brasil ou em outro país emergente”. Alguém vê sinais desse nascimento
por aí?
O Senado do Chile tem
uma comissão que se dedica a pensar o futuro, sem compromisso com o dia a
dia. Nela reúnem-se senadores e público em geral para imaginar as alternativas adiante e orientar o país na sintonia com os rumos do mundo.
Nos
dias 17, 18 e 19 de janeiro, essa comissão organizou o II Congresso do
Futuro, com 52 pensadores e políticos e um público de cerca de 300
pessoas, para discutir quais os cenários futuros em áreas tão distintas
quanto a nanobiotecnologia, que vai revolucionar o próprio conceito de
medicina; a política e suas novas formas de participação no futuro; a
saúde dos oceanos e dos rios; o mundo pós-energia fóssil; as novas
fronteiras da vida, inclusive com a inteligência artificial e o
potencial das células-tronco; as novas fronteiras do universo, inclusive
o potencial de viagens espaciais e exploração do espaço; os desafios da
alimentação, tanto para eliminar a fome como para evitar a obesidade
e o envenenamento por comidas prejudiciais à saúde; a nanotecnologia e a
sua importância para o futuro em todas as áreas da tecnologia; e a
evolução da moral e da conduta humana.
Num dos meus primeiro mandatos de deputado federal defendi na tribuna da
Câmara Os Paralamas do Sucesso, acusados de caluniar o Congresso
Nacional com a música Luís Inácio (300 picaretas). Os primeiros versos
diziam: "Luís Inácio falou, Luís Inácio avisou/ são trezentos picaretas
com anel de doutor".
Defendi-os em nome da liberdade de expressão. Não concordava
inteiramente com Lula. Talvez fossem 312 ou 417. Reconheço que 300 é um
número redondo, mais fácil de inserir nos versos de uma canção popular.
Além do mais, nem todos têm anel de doutor. Mas isso são detalhes. O
mais importante é registrar que estávamos na véspera da chegada do PT ao
governo federal, início da era do "nunca antes neste país". E aonde
chegamos, agora, uma década depois?
Renan Calheiros deve assumir a presidência do Senado, Henrique
Eduardo Alves, a da Câmara e o deputado Eduardo Cunha, a liderança do
PMDB. Caso se concretizem, esses eventos representam um marco na
História do Congresso. Significa que, para muitas pessoas informadas, o
Congresso deixa de existir. É o fim da picada...
Evitar o Plano B do PT é o grande desafio de Dilma Rousseff em 2013
A
política econômica de 2013 estará pautada pela corrida contra o tempo
em que agora está empenhada a presidente, tendo em conta que, em 15
meses, se verá na cabeceira da pista da reeleição. Dilma Rousseff sabe
que, como o desempenho da economia
na primeira metade do mandato foi altamente decepcionante, seu grande
desafio é conseguir mostrar, em tempo hábil, melhora substancial desse
desempenho. Para poder visualizar o fio condutor da política econômica
em 2013, é preciso entender com clareza o cálculo político envolvido
nesse desafio.
Dilma Rousseff sabe que a reeleição depende de avaliações favoráveis de sua performance em dois foros distintos. A avaliação
mais óbvia, claro, é a que deverá ser feita pelo eleitorado em outubro
de 2014. Mas, bem antes disso, a presidente terá de obter avaliação
favorável dentro do próprio PT e junto à base aliada. O desempenho da
economia nos últimos dois anos disseminou desalento com o projeto da
reeleição. Certos segmentos do PT, e da própria base aliada, já não
escondem sua preocupação com os riscos que poderiam estar envolvidos na
tentativa de reeleger a presidente.
A
tragédia da boate em Santa Maria alertou autoridades e empresários do
ramo quanto à necessidade de maior atenção à segurança dos
estabelecimentos. Em consequência disso, ocorreram blitze país afora,
locais irregulares foram fechados e a Câmara dos Deputados montou
comissão para formular uma legislação nacional sobre condições de
segurança de casas noturnas e de espetáculos. Apenas em Manaus, 52 casas
foram fechadas, mais da metade das existentes na cidade. No Rio de
Janeiro, noticiava-se o fechamento de 11 estabelecimentos; em Maceió,
outros 3. Em São Paulo, algumas casas suspenderam as atividades
voluntariamente, com o declarado intento de ajustar suas condições para
melhor atender ao público.
Em suma, alastrou-se pelo país uma
onda de preocupação em relação a um problema que, a rigor, deveria
merecer atenção corriqueira. O despertar para essa situação foi
reconhecido pelo secretário de Cultura da cidade do Rio de Janeiro,
Sérgio Sá Leitão, que tem sob sua jurisdição dez teatros, dos quais
(pasmem) nove funcionando sem autorização, como noticiou "O Globo".
O jogo virou, de
antigas oprimidas dos anos 60, chamadas por John Lennon de "o crioulo do
mundo" em "Woman is the Nigger of the World", as mulheres avançaram
pelas trilhas abertas pelo feminismo e hoje são presidentes, secretárias
de Estado, ministras, comandantes de jatos, de batalhões militares e de
grandes grupos econômicos, jogando futebol, dirigindo filmes e dando
aulas de todos os assuntos, elas estão em toda parte, até na frente de
combate. Mas continuam reclamando.
Pesquisas recentes mostram que nos Estados Unidos, onde elas têm mais poder, dinheiro,
independência e liberdade do que nunca, as mulheres estão mais
insatisfeitas agora do que nos anos 60, porque, com tantas opções,
escolher ficou muito mais difícil. E como Freud já sabia, nunca se sabe o
que quer uma mulher. Até o sonho da maternidade balança, algumas já
admitem que seria melhor não ter tido filhos, ou que foram eles que
destruíram a sua felicidade.
Nos últimos dias de janeiro, apaguei, com pesar, o nome e o número de
telefone de amigos e conhecidos que passaram para o outro lado do
espelho. Não foi um ato de morbidez. Fiz isso porque sou distraído, tão
distraído que, certa vez, liguei para um amigo e, quando a mulher dele
atendeu, começou a chorar. E antes de lhe perguntar a razão do choro,
ela me disse: você foi ao enterro dele, não se lembra?
Só então me lembrei daquela triste tarde de junho; pedi desculpa pela
gafe e disse que a memória é um mistério, às vezes as lembranças
aparecem com nitidez, outras vezes ficam guardadas, teimosamente
escondidas, ou em estado de latência.
Jáestamos adiantados no novo ano e, ainda assim, nos desejamos bons votos de saúde e prosperidade. Que sentido têm tais votos nos contextos mundial e nacional em que vivemos?
Eles ganham sentido se ocorrer o que pede, com urgência, a Carta da Terra, um dos documentos mais importantes e suscitadores de esperança do começo do século XXI: "uma mudança na mente e no coração, um novo sentido de interdependência global e de responsabilidade universal". Quer dizer, se tivermos a coragem de mudar a forma de viver, se os modos de produção e consumo tomarem em conta os limites da Terra, em especial a escassez de água potável e os milhões e milhões dos que passam fome.
Tema de documentário em cartaz , Jorge Mautner milita na poesia, na música e na preparação do Brasil para a Copa de 2014. Aos 72 anos, o "ex-maldito" está de volta aos palcos
Quando Mark Zuckerberg criou, em 2004, o que viria a ser a maior rede social do mundo, muito do trabalho dependeu de complexos cálculos matemáticos que ele mesmo criou. O conceito do projeto, no entanto, pode não ter sido tão original assim. Um amplo trabalho de pesquisa sobre as academias de ciência italianas dos séculos 16 e 17, feito por instituições britânicas, mostra que alguns dos costumes do Facebook já eram moda entre grandes pensadores do movimento renascentista.
Instituto Oswaldo Cruz cria método que aumenta a produção de anticorpos usados no diagnóstico da doença. O procedimento será aplicado também em terapias contra o mal
Assim que a minha companheira de horário começou a ler a notícia na
Bandnews FM, eu comecei a soltar faísca: "Brasileiros usam mais
tranquilizantes do que europeus, aponta pesquisa da Proteste". Veja se
eu posso: "O resultado de pesquisa conduzida em cinco países verificou
que brasileiros demonstraram uso crônico significativamente mais alto
principalmente de antidepressivos".
A terrível tragédia em Santa Maria (RS) lança o país no luto. A
negligência pode provocar horrores. De repente, tantos jovens
universitários perdem suas vidas e centenas de famílias enfrentam o pior
pesadelo. O Brasil chora e sabe que a juventude, a energia e a graça
dessas pessoas farão falta na construção do futuro.
RIO DE JANEIRO - Tarde desta quarta-feira. O ônibus do Botafogo
segue pela avenida Brasil rumo ao estádio de Moça Bonita, em Bangu,
onde, dali a pouco, o alvinegro carioca enfrentará o Audax, clube de São
João de Meriti, recém-promovido à divisão principal do Campeonato do
Rio. Entre os jogadores está o surinamês Seedorf, quatro vezes vencedor da Liga dos Campeões da Europa e tricampeão mundial de clubes.
BRASÍLIA - O PMDB mantém hoje o terceiro cargo na linha
sucessória (presidência do Senado) e ganha o segundo (a da Câmara) na
próxima segunda-feira, mas pode começar a perder o primeiro (a
Vice-Presidência da República) a partir da terça.
SÃO PAULO - A manchete da Folha de domingo, assinada por
Flávia Foreque, informava que a arrecadação de igrejas no Brasil alcança
a imponente cifra de R$ 21 bilhões por ano, que são constitucionalmente
imunes a qualquer tributação.
O que se fala por ali nem sempre compreendemos adequadamente por aqui,
estendendo-se essa incompreensão que muitas vezes resvala o preconceito
aos hábitos, costumes, vestes, temperamentos, danças e quetais.
Admiro demais meus amigos daquelas plagas pelo orgulho com que ostentam estas suas diferenças.
Buemba! Buemba! Macaco
Simão Urgente! O esculhambador-geral da República! Socorro! Todos para o
abrigo! Me mate um bode! Salve-se quem puder!
O Michel Temer, além de mordomo de filme de terror, agora é poeta! E ler
o livro de poesias do Michel Temer é uma TEMERIDADE!
Buemba! Buemba! Macaco
Simão Urgente! O esculhambador-geral da República! Socorro! Todos para o
abrigo! Me mate um bode! Salve-se quem puder!
O Michel Temer, além de mordomo de filme de terror, agora é poeta! E ler
o livro de poesias do Michel Temer é uma TEMERIDADE!