sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

Entrevista - Yoani Sánchez

‘Não fui nomeada, mas me sinto uma diplomata do povo’


GUILHERME RUSSO - O Estado de S.Paulo
 
A blogueira cubana e colunista do Estado Yoani Sánchez conta que vinha tentando obter autorização para deixar seu país desde 2008. Por 20 vezes, teve a permissão negada. Ela acredita que, com a flexibilização na lei migratória de Cuba conseguirá vir ao Brasil, onde planeja chegar dia 18, para participar do lançamento da nova edição de seu livro De Cuba, com Carinho (Editora Contexto), em São Paulo, e da exibição do documentário Conexão Cuba Honduras, do cineasta Dado Galvão, na Bahia. A seguir, os principais trechos de entrevista concedida ao Estado.

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Entrevista - Marcelo Rubens Paiva

'E quem era o comandante?', questiona Marcelo Rubens Paiva

 

Roldão Arruda

SÃO PAULO - O escritor Marcelo Rubens Paiva tinha 11 anos quando, no dia 20 de janeiro de 1971, seu pai, o deputado cassado Rubens Beirodt Paiva, foi arrancado de casa por militares ligados aos serviços de repressão política e levado ao DOI-Codi do Rio. Foi a última vez que ele, a mãe e suas quatro irmãs o viram. Nos anos seguintes, Marcelo, baseando-se em livros e depoimentos sobre desaparecidos políticos, reconstituiu passo a passo a história da morte do pai. O primeiro longo relato que fez sobre o episódio foi em 1982, no livro Feliz Ano Velho. Para ele, as revelações feitas nesta semana pela Comissão Nacional da Verdade, desmontando a versão oficial de que o deputado teria fugido depois de preso, não constituem nenhuma novidade: ele nunca duvidou de que o pai foi morto no DOI-Codi. A principal conquista do trabalho da Comissão, na avaliação dele, é a apresentação de documentos oficiais, com timbre do Exército, que comprovam o que já se sabia. Para Marcelo, que é colunista do Estado, falta agora descobrir onde está o corpo do pai e punir os responsáveis.

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O que o Senado quer - Luiz Garcia

Todo colegiado, ou quase todo, alimenta o vício do coleguismo em graus variados. É uma consequência, dizem os observadores benevolentes, da convivência diária. Já os pessimistas definem o fenômeno como uma espécie de pacto de proteção mútua.
Quem quiser que escolha a sua definição do fenômeno. Ele acaba de ocorrer no Senado Federal, que reconduziu à sua presidência, por voto secreto (o que pode, quem sabe, ajudar a explicar o fenômeno), o político alagoano Renan Calheiros, do PMDB.
Se alguém na plateia já esqueceu - o que, no Senado é absolutamente impossível que tenha acontecido -, o político alagoano, cinco anos atrás, o que não é tempo suficiente para apagar a memória dos senadores, foi forçado a renunciar ao cargo debaixo de uma desmoralizante acusação, nunca desmentida.

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Samba, sexo e cerveja


Anúncio associando perda de virgindade e álcool vai ao Conar



Arnaldo Bloch

Duplo sentido. Uma freira observa anúncio de duplo sentido da cerveja Devassa em um ponto de ônibus na Rua Jardim Botânico
Foto: Pablo Jacob / O Globo
Duplo sentido. Uma freira observa anúncio de duplo sentido da cerveja Devassa em um ponto de ônibus na Rua Jardim Botânico Pablo Jacob / O Globo
RIO — “O que você está esperando para ter a sua primeira vez?”. O slogan, criado pela agência Mood para a campanha de carnaval da cerveja Devassa, partiu de um anúncio de TV onde um homem de 30 anos tem a sua “primeira experiência” ao lado da atriz Alinne Moraes. O GLOBO apurou que o filme já é objeto de processo no Conar (Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária). Já os cartazes, instalados depois, estão em pelo menos metade das bancas de jornais, painéis e mobiliário urbano das ruas internas de Copacabana, Ipanema, Leblon, Gávea, Jardim Botânico, e espalhada por bairros de toda a cidade.

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A era da abundância - Hermano Vianna


Os novos adolescentes estão acostumados com a abundância. Não existe tradução fácil entre essas duas economias. Quem tem a minha idade se lembra do tempo em que fazer interurbano custava uma fortuna

Outro dia tentei fazer uma adolescente (13 anos) compreender que não é bacana ser descuidada com seus pertences a ponto de ter que trocar de celular a cada 30 dias. Ela não entendia meus argumentos: “Mas os celulares não são dados de graça pela operadora?” Expliquei pacientemente: “Não existe boca totalmente livre neste mundo”; os custos do aparelho estão incluídos no plano de serviços ou são retirados dos pontos do programa de fidelidade (e não podem ser encarados como brindes). Não adiantou: eu mesmo não acreditava que minhas palavras iriam convencê-la a mudar de comportamento. Senti até vertigem ao contemplar o abismo geracional que causava ruído em nossa comunicação.

Piadas no salão - Nelson Motta

"Não podemos permitir que nossa palavra seja cerceada por aqueles que têm o monopólio da comunicação", bradou Zé Dirceu de punho cerrado, diante de 500 militantes, num salão de Brasília. E como soubemos disso? Pelo Estadão, O Globo, a Folha de S.Paulo, e vários jornais, sites, rádios e televisões que têm o monopólio da comunicação no Brasil. Êpa! Que monopólio de araque é esse com tantas empresas competindo num dos maiores mercados publicitários do mundo?

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No Bonete, ganhei o BBB - Ignácio de Loyola Brandão

Como nas quermesses da infância, quando comprávamos números e ficávamos com o coração nas mãos, torcendo para ganhar na roleta um frango assado, um bolo, um brinquedo, Jair, o cantador das pedras, ia anunciando os números. Eu ouvia e me lembrava também do tempo em que jogava tombola na juventude: dois patinhos na lagoa, 22; dois machados num pau só, 11; idade de Cristo, 33; quá-quá-quá, 44; o mesmo número de qualquer lado, 8; começo do jogo, 1. Naquela época havia um número que provocava risos: é ele ou é ela? 24. O veado no jogo de bicho.

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Leonardo Boff - O legado da crise atual: rever e reinventar conceitos‏

Nutro a convicção, partilhada por outros analistas, de que a crise sistêmica atual nos deixará como legado e desafio a urgência de repensar a nossa relação para com a Terra e os modos de produção e consumo, de reinventar uma forma de governança global e uma convivência que inclua a todos na única e mesma casa comum - o planeta. Para isso é forçoso rever conceitos que possam nos apontar um novo norte. Boa parte da crise atual deriva de premissas falsas. 

O primeiro conceito a rever é o de desenvolvimento. Na prática, ele se identifica com o crescimento material expresso pelo PIB. Sua dinâmica é ser o maior possível, o que implica a exploração desapiedada da natureza e a geração de grandes desigualdades nacionais e mundiais. Importa abandonar essa compreensão quantitativa e assumir a qualitativa de desenvolvimento, bem-definido pelo prêmio Nobel Amartya Sen como o "processo de expansão das liberdades substantivas", vale dizer, a ampliação das oportunidades de modelar a própria vida e dar-lhe um sentido que valha a pena. O crescimento é imprescindível, pois é da lógica de todo ser vivo, mas só é bom a partir das interdependências das redes da vida que garantem a biodiversidade. Em vez de crescimento/desenvolvimento, deveríamos pensar numa redistribuição do que já foi acumulado. 

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Documentário acompanha vida da comunidade GLS nas favelas do Rio

  • Favela gay’ é produzido por Cacá Diegues e se passa no Vidigal, Rocinha, Complexo da Maré, Alemão, Andaraí, Rio das Pedras e Cidade de Deus
Fabiano Moreira

Carlinhos Borges é coreógrafo do Salgueiro
Foto: Divulgação/Arthur Sherman
Carlinhos Borges é coreógrafo do Salgueiro 
RIO - O cineasta Rodrigo Felha estava filmando o tradicional jogo de queimado organizado pela MC Tati Quebra Barraco, em 2008, na Cidade de Deus, quando percebeu que, apesar de a brincadeira ser extremamente feminina, era a turma gay que chamava a atenção e fazia a diferença, dando graça e humor às partidas. Foi ali que surgiu a ideia de filmar “Favela gay”, um documentário que acompanha a rotina e as dificuldades de nove pessoas em assumir a homossexualidade nas comunidades de Vidigal, Rocinha, Complexo da Maré, Alemão, Andaraí, Rio das Pedras e Cidade de Deus.

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Lama, 5 anos, torturada e morta pelo pai

  • O xeque saudita Fayan al-Ghamdi torturou e estuprou a filha. Ela morreu no hospital. Ele se livrou da Justiça pagando multa de US$ 50.000
ARTIGO - RASHEED ABOUALSAMH
Apesar das dezenas de mortes ocorrendo diariamente na guerra civil na Síria, e de uma onda de violência deflagrada pela policia egípcia contra manifestantes insatisfeitos com a governança do presidente islamista Mohammed Mursi, várias notícias vindas da Arábia Saudita chamam a atenção e uma delas é a aparente absolvição de um clérigo saudita que espancou a sua própria filha à morte.


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Helio Schwartsman - A pobreza da medida

SÃO PAULO - Acho que as administrações Lula e Dilma deram um passo importante ao colocar maior ênfase do que gestões anteriores no combate à pobreza. E nem é preciso apelar a valores semimetafísicos como solidariedade e dignidade humana para aplaudir a decisão. Ela faz sentido mesmo à luz do egoísmo absoluto do "Homo economicus": criar um mercado consumidor interno é importante para quem busca o desenvolvimento sustentável.

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José Simão - Carnaval! É proibido pensar!

Neste Carnaval transe com segurança. Segura no meu sexo. Faça sexo seguro, segura aqui, ó! Rarará!
 
Buemba! Buemba! Macaco Simão Urgente! O esculhambador-geral da República! R. Gaúcho perde pênalti e seleção perde na volta do Felipão!
 
O Felipão começa na seleção dando continuidade no trabalho que ele fazia no Palmeiras: perdendo! O FelipANTA! E o Ronaldinho Gaúcho bate bem é no pandeiro. O Ronaldinho Gaúcho bate bem, mas não é pênalti. É bronha pela webcam. Rarará!