Nos
anos Berlusconi, o jornalista Bill Emmot era persona non grata na
Itália, autor de capas da “Economist” que faziam explodir crises no colo
do então premier. A menos de uma semana da eleição italiana, ele volta a
agitar o conturbado cenário político ao acusar o governo de censurar
seu filme, um cáustico retrato do país que - acha ele - vive em estado
de negação da realidade. Com o documentário “Girlfriend in a coma”,
Emmott, ex-editor-chefe da mais importante revista europeia, conseguiu
dar uma sacudidela na deprimente campanha eleitoral, que deixa os
italianos entre o apático e o irritado.
quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013
Uma nova Europa? - MARCO LUCCHESI
A renúncia papal e as mudanças na Europa exigem uma estética da paciência e uma nova ética da governança
Ouço em Budapeste, e não somente aqui onde me encontro, uma exaltação quase febril pelos profetas que cantaram os últimos dias da Europa. Dentre todos, “A decandência do ocidente”, de Oswald Spengler, lembra um cartório abandonado e coberto de poeira, onde se guarda, nas prateleiras apocalipticas, o certificado de óbito da comunidade europeia, o fim do novo e derradeiro império romano, abatido e cansado, vítima de uma crise de identidade sem precedentes. Como se houvesse uma Roma simbólica, duplamente vazia, nos dias que correm, onde César e o Papa suspiram em estado terminal, habitados pelo silêncio, pela falta de perspectiva. Eis a leitura dos europessimistas, prevendo forças centrífugas, desintegradoras, diante das quais não há quantidade suficiente de paz romana para defender a Europa de seus inimigos e com idêntico vigor.
Ouço em Budapeste, e não somente aqui onde me encontro, uma exaltação quase febril pelos profetas que cantaram os últimos dias da Europa. Dentre todos, “A decandência do ocidente”, de Oswald Spengler, lembra um cartório abandonado e coberto de poeira, onde se guarda, nas prateleiras apocalipticas, o certificado de óbito da comunidade europeia, o fim do novo e derradeiro império romano, abatido e cansado, vítima de uma crise de identidade sem precedentes. Como se houvesse uma Roma simbólica, duplamente vazia, nos dias que correm, onde César e o Papa suspiram em estado terminal, habitados pelo silêncio, pela falta de perspectiva. Eis a leitura dos europessimistas, prevendo forças centrífugas, desintegradoras, diante das quais não há quantidade suficiente de paz romana para defender a Europa de seus inimigos e com idêntico vigor.
E Yaoni enfim chegou - Zuenir Ventura
Ela foi alvo em Pernambuco e Bahia
de um pequeno grupo de militantes
de esquerda, que a recebeu
com xingamentos
de um pequeno grupo de militantes
de esquerda, que a recebeu
com xingamentos
Hoje ela é notícia de primeira página, mas há quatro anos, quando perguntei num artigo, “Vocês conhecem Yoani?”, pouca gente aqui sabia que ela já era uma das 100 personalidades mais influentes do mundo, segundo a revista “Time”. Que seu blog “Geração Y” ganhara prêmio no exterior como um espaço em defesa da livre expressão. E que por isso, e porque tinha quatro milhões de acessos por mês, era perseguido pelo governo de Fidel Castro.
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Os desafios da Rede - Cláudio Gonçalves Couto
Mal aquietaram-se os ânimos inflamados pelo julgamento do mensalão e sua
presumida profilaxia ética na política nacional, adveio o desalento
provocado pela eleição do inefável senador Renan Calheiros à presidência
do Senado (e, consequentemente, do Congresso). Nesse cenário
consternador, um bafejo de esperança animou a muitos, com a criação do
novo partido liderado por Marina Silva, a "Rede Sustentabilidade".
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10 Anos X 13 Fracassos: Aécio duela com PT hoje
Enquanto a presidente Dilma e Lula participarão de ato pelos 10 anos do
PT no poder, o tucano Aécio Neves falará no Senado sobre os "13
fracassos do PT".
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FABRÍCIO CARPINEJAR - O piano da sala
Não fica com dó ao enxergar um piano parado, totalmente sem uso, num apartamento?
Não sente um remorso? Não considera um desperdício?
Tão caro e tão abandonado. Tão valioso e tão calado.
Uma estátua em homenagem a Yoani Sánchez - RICARDO GALUPPO
Em lugar de promover as manifestações que
perseguem a blogueira cubana Yoani Sánchez aonde quer que ela pise, a
rapaziada do PT e de outros partidos da "base aliada" deveria era erguer
uma estátua em homenagem à moça.
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Longe da perfeição - TOSTÃO
Há muito tempo, a quarta-feira, e não o domingo, é o dia de futebol. Hoje, mais ainda
O chavão é falar do "espírito de Libertadores". Isso não faltou nas duas últimas péssimas partidas do Grêmio. Faltou futebol. Jogador com vontade é tão óbvio, essencial e uma obrigação, que nem precisaria ser lembrado. Hoje, o Grêmio precisa jogar muito, se quiser ganhar do Fluminense.
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O chavão é falar do "espírito de Libertadores". Isso não faltou nas duas últimas péssimas partidas do Grêmio. Faltou futebol. Jogador com vontade é tão óbvio, essencial e uma obrigação, que nem precisaria ser lembrado. Hoje, o Grêmio precisa jogar muito, se quiser ganhar do Fluminense.
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Macumba - Roberto DaMatta
Roberto Damatta - O Estado de S.Paulo
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A linguagem das coisas - Francisco Bosco
No domingo retrasado, em sua coluna na “Folha de S.Paulo”, Ferreira Gullar
argumentou contra a arte contemporânea, questionando o estatuto de arte das
obras de alguns dos artistas tidos como dos mais importantes de nosso tempo.
Isso porque, para Gullar, a arte contemporânea é “caracterizada por não ter
linguagem” e é, no limite, uma “negação dos valores estéticos”. Considero que o
grande poeta está, quanto a isso, bastante equivocado. Selecionarei e comentarei
as passagens mais decisivas de sua argumentação, quanto ao ponto que me
interessa aqui.
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