Nos
anos Berlusconi, o jornalista Bill Emmot era persona non grata na
Itália, autor de capas da “Economist” que faziam explodir crises no colo
do então premier. A menos de uma semana da eleição italiana, ele volta a
agitar o conturbado cenário político ao acusar o governo de censurar
seu filme, um cáustico retrato do país que - acha ele - vive em estado
de negação da realidade. Com o documentário “Girlfriend in a coma”,
Emmott, ex-editor-chefe da mais importante revista europeia, conseguiu
dar uma sacudidela na deprimente campanha eleitoral, que deixa os
italianos entre o apático e o irritado.
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