No domingo retrasado, em sua coluna na “Folha de S.Paulo”, Ferreira Gullar
argumentou contra a arte contemporânea, questionando o estatuto de arte das
obras de alguns dos artistas tidos como dos mais importantes de nosso tempo.
Isso porque, para Gullar, a arte contemporânea é “caracterizada por não ter
linguagem” e é, no limite, uma “negação dos valores estéticos”. Considero que o
grande poeta está, quanto a isso, bastante equivocado. Selecionarei e comentarei
as passagens mais decisivas de sua argumentação, quanto ao ponto que me
interessa aqui.
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