O jogo virou, de
antigas oprimidas dos anos 60, chamadas por John Lennon de "o crioulo do
mundo" em "Woman is the Nigger of the World", as mulheres avançaram
pelas trilhas abertas pelo feminismo e hoje são presidentes, secretárias
de Estado, ministras, comandantes de jatos, de batalhões militares e de
grandes grupos econômicos, jogando futebol, dirigindo filmes e dando
aulas de todos os assuntos, elas estão em toda parte, até na frente de
combate. Mas continuam reclamando.
Pesquisas recentes mostram que nos Estados Unidos, onde elas têm mais poder, dinheiro,
independência e liberdade do que nunca, as mulheres estão mais
insatisfeitas agora do que nos anos 60, porque, com tantas opções,
escolher ficou muito mais difícil. E como Freud já sabia, nunca se sabe o
que quer uma mulher. Até o sonho da maternidade balança, algumas já
admitem que seria melhor não ter tido filhos, ou que foram eles que
destruíram a sua felicidade.
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