quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

A eleição do sucessor de São Pedro - FREI BETTO


Após a renúncia de Bento XVI, o governo da Igreja passa automaticamente às mãos do Colégio dos Cardeais, segundo regras redefinidas por João Paulo II, em 1996, no documento “Universi Dominici Gregis”. Logo que os cardeais chegam a Roma, este documento é lido. Sob juramento, os prelados ficam obrigados ao sigilo.

Com a renúncia do Papa, todos os cardeais da Cúria Romana, inclusive o secretário de Estado, que equivale à função de primeiro-ministro, são compulsoriamente demitidos. Apenas três permanecem em suas atuais funções: o camerlengo, responsável pela transição e eleição do novo Pontífice; o penitenciário-mor, pois deve ser mantida aberta a porta do perdão dos pecados reservados à Santa Sé, ou seja, aqueles que só ela pode conceder o perdão; e o vigário da diocese de Roma.

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