Tomie Ohtake relembra sua trajetória e celebra seu centenário com exposição em São Paulo
Audrey Furlaneto

SÃO PAULO - Desde que trocou o Japão pelo Brasil, Tomie Ohtake nunca
aprendeu a pronunciar a letra “l”. Há 77 anos no país e consagrada como
uma das maiores pintoras brasileiras, para ela, galeria ainda é
“gareria” e tela vira “tera”. Às vésperas de iniciar as celebrações de
seus 100 anos (dia 21 de novembro), ela ri do próprio sotaque:
— Nunca “aprendeu” a falar português. Agora não “aprende” mais, né?
Mas Tomie fala com parcimônia. Como sua obra, ela é rigorosa, suave e de poucos elementos. Se um poema haikai trata do mundo em 17 sílabas, afirma, por que ela deveria usar mais?
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— Nunca “aprendeu” a falar português. Agora não “aprende” mais, né?
Mas Tomie fala com parcimônia. Como sua obra, ela é rigorosa, suave e de poucos elementos. Se um poema haikai trata do mundo em 17 sílabas, afirma, por que ela deveria usar mais?
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