domingo, 3 de fevereiro de 2013

TOMIE,100

Tomie Ohtake relembra sua trajetória e celebra seu centenário com exposição em São Paulo


Audrey Furlaneto


A artista, que faz 100 anos em novembro, segue produtiva e pinta três vezes por semana: “Agora só se fala em centenário. É engraçado. Nunca senti os anos...”, diz, sorrindo
Foto: Marcos Alves

A artista, que faz 100 anos em novembro, segue produtiva e pinta três vezes por semana: “Agora só se fala em centenário. É engraçado. Nunca senti os anos...”, diz, sorrindo
SÃO PAULO - Desde que trocou o Japão pelo Brasil, Tomie Ohtake nunca aprendeu a pronunciar a letra “l”. Há 77 anos no país e consagrada como uma das maiores pintoras brasileiras, para ela, galeria ainda é “gareria” e tela vira “tera”. Às vésperas de iniciar as celebrações de seus 100 anos (dia 21 de novembro), ela ri do próprio sotaque:



— Nunca “aprendeu” a falar português. Agora não “aprende” mais, né?
Mas Tomie fala com parcimônia. Como sua obra, ela é rigorosa, suave e de poucos elementos. Se um poema haikai trata do mundo em 17 sílabas, afirma, por que ela deveria usar mais?

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