domingo, 24 de fevereiro de 2013

O preço da reabilitação

Crack e cocaína já superam álcool como fator de afastamento do mercado de trabalho

GUSTAVO URIBE
gustavo.uribe@sp.oglobo.com.br

SÃO PAULO Há 13 anos como funcionário do Sindicato dos Comerciários de São Paulo, o advogado Maurício Bitencourte, de 40 anos, finalmente havia conseguido em 2006 uma promoção à coordenação do departamento jurídico da entidade sindical. A permanência no posto, contudo, durou apenas um ano. Em 2007, o profissional, pós-graduado em Direito do Trabalho, foi internado em uma clínica de reabilitação. Na época, misturava cocaína e maconha com bebidas alcoólicas. Em 2010, após mais duas internações, foi demitido e começou a consumir diariamente o crack, que era trocado por ternos, camisas, sapatos e um televisor. Com o irmão, Luiz Carlos Bitencourte, consumia o crack nos fundos da casa da mãe. Mês passado, os dois, agora desempregados, conseguiram acesso ao auxílio-doença, entrando numa assombrosa estatística do governo: o consumo de drogas no país cresce a cada ano, e, hoje, cocaína e crack já afastam, em relação ao álcool, mais que o dobro de trabalhadores do mercado profissional.

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 SÃO PAULO - Em posse do seu primeiro auxílio-doença, um salário mínimo — R$ 678 — obtido em janeiro, o baterista Fabrício Ramires, de 34 anos, está com receio de retornar ao mundo da música, no qual teve boa parte de suas recaídas para o vício das drogas. No auge profissional, o músico tocou em bandas famosas de reggae, como Planta e Raiz e Leões de Israel, fez turnê na Argentina e participou de entrevista ao “Programa do Jô”, da TV Globo.

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