quarta-feira, 20 de março de 2013

O cheio e o vazio - Francisco Bosco


‘Hoje, o mundo se tornou um hipermercado. E o campo digital tornou esse hipermercado globalizado em tempo real’

Há algumas semanas, Hermano Vianna publicou aqui um comentário (assim entendi, pois a menção não era explícita) à edição da “Carta Capital” que declarava “o vazio da cultura” brasileira contemporânea e, nos termos do editorial de Mino Carta, a “imbecilização do Brasil”. Na “Carta” dessa semana, Vladimir Safatle volta ao tema, afastando-se do modo como Mino Carta tratou o problema — uma avaliação objetiva e negativa sobre a qualidade das obras produzidas hoje — e lançando questões oportunas, como a necessidade de se repensar a noção de “cultura popular”. Farei aqui um comentário indireto às visões de Hermano e Safatle (talvez volte a elas mais detidamente na próxima semana), chamando atenção para um ponto que me parece importante nessa discussão.

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