Leonardo Lichote

RIO - Na virada do século XIX para o XX, algo fervia no Rio de
Janeiro — as elites da capital federal emulando a elegância europeia,
batuques ecoando pelas vielas ocupadas por escravos recém-libertos. Como
pianista demonstrador da Casa Vieira Machado & Cia, na Rua do
Ouvidor, ou como atração da sala de espera do Cinema Odeon, Ernesto
Nazareth ouvia tudo. E, mais que isso, traduzia para seu instrumento o
processo em curso — a cultura urbana que se formava, a tal fervura que
deu as bases para a produção brasileira ao longo das décadas seguintes —
misturando os dois universos: o salão e a rua, Chopin e os chorões, o
negaceio rítmico e a complexidade técnica. Agora, quando são celebrados
os 150 anos de seu nascimento (no dia 20 de março de 1863, no Morro do
Pinto), Nazareth é homenageado em suas faces erudita e popular, lembrado
como o que foi em ambos os terrenos: um fundador.
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