Velhice, deterioração do corpo e proximidade da morte são dolorosos
aspectos da realidade que preferimos esquecer, assuntos desagradáveis e
evitados sempre que possível. Quando, vencendo a resistência, eles se
impõem à nossa atenção, logo são contrarrestados por considerações
lenitivas ou substituídas por itens mais tranquilizadores.
O que pensar de um filme como Amor, de Michael Haneke,
centrado exatamente nesses temas? Pois embora o título aponte para a
relação amorosa do idoso casal de músicos, cuja rotina é destruída pela
irrupção de um acidente vascular cerebral, o verdadeiro protagonista do
filme é a degradação do corpo e da mente trazida pelo envelhecimento.
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