Um dos intelectuais mais provocativos do Brasil nos anos 1960 e 70, o filósofo, dramaturgo e professor Carlos Henrique Escobar, hoje radicado em Portugal, ressurge no documentário ‘Os dias com ele’, premiado na recém-encerrada Mostra de Cinema de Tiradentes
Rodrigo Fonseca

RIO - Corre pelo campus da Universidade Federal do Rio de Janeiro
(UFRJ) da Praia Vermelha um folclore de que toda uma ninhada de gatos
abandonada lá, pelos corredores da Escola de Comunicação (ECO), hoje
mora em Aveiro, Portugal, no apartamento do professor (hoje aposentado)
Carlos Henrique Escobar. Pode ser que o bichano felpudo refestelado em
seu colo numa sequência do documentário “Os dias com ele” — eleito
melhor filme na 16ª Mostra de Cinema de Tiradentes, semana passada, em
Minas Gerais — seja um dos felinos da ECO. Mas nada assegura. Sabe-se
apenas que todo mundo que fala sobre Escobar, seja de sua trajetória
polêmica como filósofo de orientação antistalinista, seja de sua carreira
premiada como dramaturgo, ou mesmo de sua experiência como pai (por
vezes ausente), traz seus gatos à tona — talvez por ele mesmo frisar sua
devoção pela espécie.
“Quero ser enterrado num cemitério de animais”, diz o pensador paulistano, hoje com 79 anos, numa cena de “Os dias com ele”, dirigido por sua filha Maria Clara Escobar, 24.
LEIA AQUI
“Quero ser enterrado num cemitério de animais”, diz o pensador paulistano, hoje com 79 anos, numa cena de “Os dias com ele”, dirigido por sua filha Maria Clara Escobar, 24.
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