quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

Entrevista - Wanderley Guilherme dos Santos

‘GESTÃO PÚBLICA NÃO É A MINHA PRAIA’

Cientista político deixa Casa de Rui Barbosa, onde será substituído pelo historiador Manolo Florentino

Em dois anos de trabalho como presidente da Casa de Rui Barbosa, o carioca de 77 anos ampliou o terreno da entidade, reforçou sua segurança e conseguiu 49 vagas num concurso. Deixa o cargo lamentando não ter institucionalizado um fórum de debates — faltou verba.

CRISTINA TARDÁGUILA
cris.tardaguila@oglobo.com.br


RIO - Em dois anos de trabalho como presidente da Casa de Rui Barbosa, o carioca de 77 anos ampliou o terreno da entidade, reforçou sua segurança e conseguiu 49 vagas num concurso. Deixa o cargo lamentando não ter institucionalizado um fórum de debates — faltou verba.

Qual o motivo da sua saída?
Eu não sou gestor público. Essa não é a minha praia. Vim para a fundação num contexto um pouco conturbado e porque achava que a Casa de Rui Barbosa andava aparecendo nos jornais pelas razões erradas (seu antecessor, Emir Sader, chamou a ex-ministra da Cultura Ana de Hollanda de “autista”). Mas, em junho do ano passado, disse à então ministra Ana que queria sair. Achava que toda a agenda da casa já estava encaminhada, mas ela me pediu que ficasse até o fim do ano. Pouco depois, ela foi substituída pela ministra Marta (Suplicy), que, por sua vez, me pediu que ficasse até encontrar um substituto. Saio nos próximos dias. Vou me dedicar a um livro sobre a oligarquia brasileira e frequentar a biblioteca daqui como pesquisador.

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