BRASÍLIA - Entrevistei uma vez, nos anos 80, um amigo de infância
de Ulysses Guimarães. Soube que o pequeno Ulysses, na faixa dos dez
anos de idade, já falava em ser presidente da República.
O sonho durou 60 anos. Virou obsessão. Quando estava ao alcance da mão,
era tarde demais. O Brasil era outro. Queria outros nomes. Qualquer
observador atento sabia das poucas chances de Ulysses na eleição
presidencial de 1989. Menos ele. Nas urnas, ficou num humilhante sétimo
lugar, com meros 4,4% dos votos.
A história me veio à memória depois de assistir aos discursos recentes
de outros dois peemedebistas obcecados. Renan Calheiros e Henrique
Alves. Eles foram eleitos para comandar o Senado e a Câmara dos
Deputados, respectivamente.
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