quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

Esquenta - Francisco Bosco


O programa de auditório, esse vira-lata da cultura de massas, ressurge em versão inteligente na atração de Regina Casé

Há uns meses atrás meu colega de coluna Hermano Vianna observou que se costuma dar maior valor às suas produções em registros tradicionalmente tidos como “intelectuais” ou “elevados”, menosprezando suas intervenções em registros tidos como “superficiais” ou de “baixa cultura” (cito de memória, as palavras não foram essas). Hermano reprova essa visão — e com toda a razão: sendo o seu pensamento, que é um pensamento-ato, sempre efetivado concretamente na realidade da cultura, uma aposta no encontro e numa transvaloração cultural, hierarquizar os registros em que ele se manifesta já é de saída uma maneira de não o compreender. Faço essa introdução para finalmente tratar aqui de algo que quero tratar há tempos: o programa de TV “Esquenta!”, apresentado por Regina Casé, do qual Hermano é o idealizador (a redação final é de Patricia Andrade e Paula Miller).

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