NOVA YORK - No começo da carreira de jornalista, depois de ter servido
no Vietnã, o jovem Tracy Kidder recebeu a seguinte ordem do editor
Richard Todd, na redação da veneranda revista Atlantic Monthly:
"Você está proibido de ler John McPhee". Aos 68 anos, Kidder, um dos
mais admirados representantes do gênero imprecisamente chamado de
jornalismo literário, solta uma gargalhada quando se lembra do pito que
levou. Ele atende o Estado em sua casa numa pequena cidade do Oeste de Massachusetts para falar do livro Good Prose, The Art of Nonfiction (Boa
Prosa, A Arte da Não Ficção), que acaba de lançar em coautoria com seu
antigo editor. Todd não tinha nada contra o grande escritor John McPhee,
um dos pioneiros da não ficção criativa. Mas a paixão do seu protegido
por McPhee estava contaminando seus textos. "Imitar é bom quando, no
começo, você está tentando descobrir a própria voz", diz Kidder. "Mas a
melhor maneira de encarar o temor da influência é ler livros que você
realmente aprecia."
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