sábado, 9 de março de 2013

Quatro datas fatídicas - Sérgio Augusto

Terça-feira fez 60 anos que uma hemorragia cerebral matou Sergei Prokofiev. Imagine a comoção popular provocada pela morte do grande compositor russo. Imagine a repercussão na imprensa local e o congestionamento de repórteres na Praça Vermelha, perto da qual Prokofiev passou seus últimos anos de vida. E fique imaginando, porque nada disso, à exceção da morte do compositor, aconteceu no dia 5 de março de 1953.

De fato houve em Moscou, naquele dia, muita agitação popular e jornalística em torno de um morto, só que o defunto não se chamava Sergei, mas Josef, nem compunha música, era um ditador, o soba de todas as Rússias. Quis o pérfido destino que Prokofiev entregasse a batuta justo no dia em que Stalin finalmente bateu as botas. A coincidência foi a última humilhação imposta pelo líder soviético ao compositor que tanto perseguira, chantageara e penalizara desde o final da década de 1930.

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