segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

Cachorro louco - José de Souza Martins

Devo a vida ao Instituto Pasteur de São Paulo. Minha tia Sebastiana me dizia: "Ocê nasceu porque vossa mãe foi mordida por um cachorro louco". Minha mãe, ainda solteira, morava na roça, no bairro do Arriá, no Pinhalzinho, quando foi mordida por um cão hidrófobo, aí por 1936. Morto o animal a tiros, teve a cabeça cortada e colocada num saco de estopa. Meu tio Pedro desceu a Serra das Araras a cavalo, levando o embrulho e, em outro cavalo, minha mãe e sua irmã mais velha para que tomassem o trem em Bragança e viajassem para São Paulo. Da Estação da Luz foram para o Instituto Pasteur, na Avenida Paulista. Entregaram a cabeça do cachorro, para confirmar a hidrofobia. 

LEIA AQUI

Nenhum comentário:

Postar um comentário