Valor Econômico - 04/02/2013 |
Quem se pergunta qual a importância, para o Brasil, de um candidato do país à direção-geral da Organização Mundial do Comércio deveria refletir sobre outra pergunta, mais relevante: qual a importância da OMC para o Brasil? É a resposta para essa indagação que justifica o lançamento do diplomata Roberto Azevedo como candidato ao comando dessa instituição multilateral. É também essa questão que permite situar mais corretamente certas críticas fora de foco à estratégia de negociação comercial adotada nos últimos anos pelo Brasil.
É frequente e equivocada a comparação
entre o Brasil e países como Chile e México, os brasileiros atrelados
ao Mercosul, com uma rede medíocre de acordos de livre comércio, e os
outros dois (com Colômbia, Peru e outros) ligados a uma rede em expansão
de acordos de redução de barreiras comerciais. O primeiro equívoco é
atribuir a falta de acordos exclusivamente ao governo e à suposta
influência do "lulopetismo" na estratégia comercial, como se não fosse o
influente setor privado brasileiro um dos maiores opositores, no
passado e mais ainda agora, à derrubada de tarifas e barreiras que
orienta toda negociação de comércio.
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segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013
Um brasileiro na OMC, para que, afinal? - Sergio Leo
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