domingo, 17 de fevereiro de 2013

Corda e cor - Caetano Veloso


Estou longe agora, mas me orgulho de que se precise golpear tanto o carnaval da Bahia

Li com interesse e carinho a entrevista de João Jorge, o fundador e presidente do Olodum e meu amigo, à “Folha de S.Paulo”. A chamada de primeira página dava um gosto tipicamente “Folha” à matéria: Ivete Sangalo seria a única artista do carnaval baiano. Ser esse um carnaval de uma artista só, completava o corpo da reportagem amparado em falas de João, tinha um motivo: a artista era branca. Para um baiano que vive e observa o carnaval de Salvador desde 1960, essas declarações parecem absurdas. Passei uma noite na rua em Ondina, onde culmina o circuito Barra-Ondina do carnaval soteropolitano. Brinquei na pipoca ao som e à luz do Psirico, de Daniela, do 8794 e de um outro cujo nome não lembro mas que tinha a ver com música sertaneja. Psirico e Daniela são estrelas das ruas carnavalescas da Bahia pelo menos tão grandes quanto Ivete.

LEIA EM:

FALA CAETANO

O GLOBO

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