Distantes no espaço e afastadas no tempo, três manifestações da arte de
esculpir em cera merecem ser associadas hoje por uma leitura que eu
diria pop e artesanal. Proporei como contexto o retorno do
hiper-realismo à produção nossa contemporânea. Essa é a proposta da
coluna deste sábado, decorrente da anterior em que, com marco inicial
nos primórdios da Renascença florentina, fizemos um levantamento do uso
da cera de abelha como material escultórico identificado - até no uso
metafórico da palavra - com a tonalidade da pele e o aspecto do
semblante humano. A não esquecer que a expressão "estar fazendo cera"
significa fingir: que se joga futebol de verdade ou se namora para
casar. O potencial de verossimilhança da "cera" a favoreceu para se
chegar ao naturalismo ilusório em escultura.
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